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DO CASINO

 

CARLOS CESAR nas CONVERSAS DO CASINO

Entrevistado por Fátima Campos Ferreira

 

Por feliz acaso, estando ontem na Figueira da Foz em visita à minha filha Helena Isabel, depois do jogo Rangers – Sporting, e próximo do Casino daquela cidade-mar, deparámo-nos com um cartaz que anunciava para essa noite de 5ª feira, as habituais Conversas do Casino, tendo como convidado de honra o Presidente do Governo dos Açores.

Como a entrada era livre lá rumámos ao salão nobre onde uma selecta assistência aguardava a entrada em cena do entrevistado e da entrevistadora a jornalista da RTP – Fátima Campos Ferreira. Para uma conversa que se pensava demorar cerca de hora e meia, podemos dizer que tal foi a atenção e profundidade dos temas e opiniões conversadas que durou até cerda da uma hora da manhã (quase três horas). Além da jornalista, também o Dr. Mário Mesquita (membro da direcção da FLAD) que recentemente esteve na nossa ilha e o Presidente da câmara da Figueira da Foz, apresentaram algumas questões pertinentes a Carlos César, que, como é seu apanágio, sobre todas elas discorreu com à vontade e com sentido de estado, na defesa dos superiores interesses dos açorianos e aqui respigamos algumas notas deixadas pelo Presidente Carlos César e veiculadas pelo GACS: “há uma tentação muito grande de circunscrever o país a Lisboa e precisou que a sua convicção assenta na história do que tem sido “o Portugal do centro e o Portugal das periferias”, da qual, aliás, resultaram os anseios autonomistas açorianos há já mais de um século. Para o governante “é importante sedimentar, na estrutura institucional portuguesa, a dimensão regional do estado português”, pois, como sublinhou, “a factura autonómica é a factura da unidade nacional.” As questões ligadas ao regime autonómico dos Açores foram, de resto, o principal tema do serão, durante o qual Carlos César respondeu a perguntas colocadas pela entrevistadora, bem como por muitos dos cerca de cem participantes na tertúlia, entre açorianos radicados no continente e figueirenses habitualmente frequentadores do ciclo promovido pelo Casino da Figueira. O Presidente do Governo dos Açores teve a oportunidade de explicar os fundamentos de políticas regionais açorianas no âmbito do apoio social, da saúde, da educação, da indústria, do comércio, da agricultura e do turismo, entre outros sectores, bem como de situar os Açores no contexto do país e das dificuldades que atravessa, e no âmbito da sua posição geo-estratégica e da importância do seu papel nas relações transatlânticas. Carlos César, falando especificamente da situação política nacional, defendeu que a actual conjuntura aponta para a imperiosa necessidade de se evitarem crises como a que seria provocada por uma eventual queda do Governo da República.” (fim de citação)

Há políticos que enobrecem a actividade política com o seu desempenho.

Carlos César é um deles e acima de tudo deixou uma marca de referencia na sociedade figueirense, como um dos políticos que defende coerentemente e com desassombro as ideias que professa e as políticas que entende por bem imprimir à governação regional autonómica, explicando-as com convicção e sapiência. Senti-me orgulhoso de ser açoriano naquele salão nobre figueirense.

 

 

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